Jornal Correio Braziliense

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Greve dos funcionários de limpeza urbana causa confusão no lixão da Estrutural

A paralisação das atividades dos prestadores de serviço do Sistema de Limpeza Urbana (SLU) causou tumulto na entrada do lixão da Estrutural na manhã desta terça-feira (29/6). Com as cancelas abaixadas, pelos menos sete caminhões de entulho ficaram impedidos de entrar para descarregar o material.

Insatisfeitos, os motoristas chamaram a Polícia Militar para tentar sanar o problema. "Os policiais tentaram nos obrigar a abrir o lixão nos acusando de cometer um crime, mas estamos em greve e ninguém vai trabalhar na indicação do local onde o lixo deve ser descarregado. Por isso, o local vai permanecer fechado", contou o coletor de entulhos da empresa Valor Ambiental Reginaldo Souza da Fonseca, 20 anos, morador da cidade Estrutural.

Como o sindicato dos funcionários de limpeza urbana das empresas Qualix e Valor Ambiental decidiram, em assembleia nesta manhã, continuar em greve, os motoristas tiveram que procurar uma alternativa para descarregar os lixos dos caminhões. Viaturas da Polícia Militar permanecem no local para evitar que outros motoristas de caminhões desrespeitem o movimento grevista.

A categoria continua paralisada até que os patrões oferereçam nova prospota. Os 4,5 mil garis reivindicam reajuste de 20% no salário e aumento do tíquete-alimentação de R$ 220 para R$ 300. A proposta de acréscimo salarial das empresas é de 5%.