Cidades

Mulher sofre queda de asa-delta

Adepta do voo livre teria feito uma manobra errada no Vale do Paranã, em Goiás. Segundo amigos, ela apresenta sinais de consciência

postado em 28/06/2010 07:46
>>Naira Trindade
>> Ataíde de Almeida Jr.
>> Naiobe Quelem


O Vale do Paranã, localizado a cerca de 90 quilômetros de Brasília ; próximo a São Gabriel (GO), no caminho do Distrito Federal (DF) para a Chapada dos Veadaeiros ; é conhecido por suas rampas propícias para a prática do voo livre, em especial a asa-delta e o paraglider. Domingo (27/6), no início da tarde, no entanto, a prazerosa adrenalina sentida pelos adeptos do esporte radical que estavam no lugar foi tomada pela tensão. Uma das praticantes, Tatiana Costa de Holanda Barbosa, 35 anos, caiu de uma altura de aproximadamente 50 metros até atingir a primeira degradação do vale, que tem cerca de 1.252 metros de altitude.

Ela foi socorrida pelo 3; Batalhão de Busca e Salvamento do Corpo de Bombeiros do DF e levada de helicóptero para o Hospital de Base do DF (HBDF). ;No lugar, havia cerca de 15 pessoas esperando para voar. Alguns contaram que ela se atrapalhou na hora do salto e fez uma manobra errada;, disse um dos socorristas, o cabo Pedro Barros. Tatiana caiu em um lugar de difícil acesso e, quando a equipe de resgate de Brasília chegou, ela já havia sido imobilizada pelos bombeiros de Goiás. Segundo informações de amigos, Tatiana está fora de risco e apresenta sinais de consciência. No HBDF, a equipe de plantão não confirmou o estado de saúde da paciente.

Apesar de os bombeiros terem encontrado a moça com equipamentos de segurança, a Associação de Voo Livre de Brasília (AVLDF) nega que ela tenha caído durante o salto. ;Eu não estava lá. Mas a informação que recebi é de que a menina estava observando os voos e escorregou da rampa. Ela caiu de uma altura de cerca de 6 metros;, conta o presidente da AVLDF, Ricardo Ortega.

A temporada de voo no Vale do Paranã começa em julho e vai até o início de setembro, quando entram as primeiras chuvas da primavera. Nos meses de maio e junho, as condições do tempo e a velocidade do vento já permitem saltar de lá e chegar a Brasília.

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