Cerca de 1200 policiais civis participaram da manifestação, que começou por volta das 14h20 desta terça-feira (22/6), em frente ao Ministério do Planejamento. Mais tarde a categoria seguiu em carreata ao Congresso Nacional, onde os manifestantes atearam fogo em um caixão. Em seguida o grupo se dispersou.
Segundo o diretor de comunicação do Sindicato de Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol), Luciano Marinho de Moraes, às 16h15 houve um enterro simbólico da autonomia do Distrito Federal pelo Governo Federal. "Nós levamos um caixão para a frente do Congresso e ateamos fogo, representando o fim da autonomia do DF, a falta de posicionamento", explicou Marinho.
Por duas vezes, enquanto os manifestantes estiveram em frente ao ministério, as seis pistas do Eixo Monumental foram invadidas, sentido Rodiviária do Plano Piloto-L2 Norte. O trânsito ficou complicado no local, mas minutos depois os policiais civis saíram da pista.
Motivo
[SAIBAMAIS]O protesto é contra a decisão do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), que determina a volta da categoria às atividades. O mandado foi entregue ontem (21/6). A categoria tem 12 horas, contadas a partir da entrega do documento, para retornar às atividades, sob pena de multa diária de R$ 100 mil.
De acordo com a assessoria do Sinpol, a categoria só definirá o rumo da greve na quinta-feira (24/6), durante assembleia em frente ao Ministério do Planejamento, às 15h.
Reivindicação
Os policiais civis reivindicam a reestruturação da carreira e aumento salarial de 33%, divididos em cinco parcelas: setembro deste ano, março e setembro de 2011, março e setembro de 2012