Enfermeiros do Hospital Regional de Ceilândia (HRC) protestam contra a falta de segurança no local na manhã desta terça-feira (22/6). De acordo com Izabel Cristina de Sousa, uma das enfermeiras que participa do movimento, eles planejam paralisar o atendimento do pronto-socorro da unidade na manhã de quarta (23/6), a partir das 9h.
A manifestação ocorre um dia após a chefe de enfermagem do hospital ter sido agredida por um travesti que, contaminado pelo vírus HIV - transmissor da Aids -, se irrtou pela demora no atendimento, retirou sangue do próprio braço e injetou nas mãos da mulher. "Não foi a primeira vez que um enfermeiro foi agredido. Em outros casos já fomos até ao IML e não deu em nada", reclama a irmã da vítima.
Nesta manhã, o secretário geral do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Saúde (SindSaúde), Elias Lopes, esteve no HRC para verificar as condições de trabalho no local. Lopes, no entanto, não confirmou a paralisação na manhã de quarta. "Estou voltando ao hospital para ficar a par da manifestação e colocar o sindicato à disposição da categoria", explicou, afirmando ainda que mais tarde haverá a confirmação sobre a possibilidade de atendimento suspenso amanhã.
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