Mesmo decidindo por unanimidade pela abertura de processo administrativo disciplinar contra o procurador-geral de Justiça do Distrito Federal, Leonardo Bandarra, e a promotora Deborah Guerner, o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) optou (por sete votos a cinco) pelo não afastamento dos dois de seus cargos, como havia pedido o corregedor nacional do MP, Sandro Neis.
[SAIBAMAIS]Na questão da abertura de processo, os conselheiros acompanharam o voto do corregedor, que concluiu que há indícios "muito fortes" contra Bandarra e Deborah. Eles foram citados em depoimentos do ex-secretário de Relações Institucionais Durval Barbosa como beneficiários do suposto esquema de corrupção do governo de José Roberto Arruda.