A deputada distrital Eurides Brito (PMDB) levou a relatora do seu processo por quebra de decoro parlamentar, na Comissão de Ética, Érika Kokay (PT), ao Palácio do Buriti na manhã desta sexta-feira (14/5). Ela tentou demonstrar que não estava na sala de José Geraldo Maciel quando Durval Barbosa entregou propina ao então chefe da Casa Civil.
[SAIBAMAIS]Em um dos depoimentos do delator do esquema de corrupção do GDF, Durval Barbosa diz que teria levado R$ 400 mil para Maciel, a mando de Arruda, para que fosse distribuido a deputados da base aliada do governo. Na ocasião, Durval diz que viu a deputada Eurides Brito na sala de espera do gabinete de Maciel.
Segundo a assessoria de Eurides, a deputada fez um requerimento para que Érika Kokay a acompanhasse hoje. Ela inclusive fez um layout da sala de Maciel para provar que não teria como Durval vê-la na sala de espera pelo gabinete.
Em sua defesa, a distrital peemedebista alega que Durval Barbosa repassou a ela R$ 30 mil - que ela aparece colocando na bolsa, em vídeo - a mando de Roriz com o objetivo de quitar dívidas de campanha. No entanto, o ex-governador negou as acusações de Eurides, em resposta a perguntas enviadas a ele pela Comissão de Ética.
Nesta tarde, serão ouvidos pela Comissão de Ética o distrital Benício Tavares (PMDB) e o ex-deputado Odilon Aires, ambos citados por Eurides em sua defesa. Na próxima segunda-feira (17), será a vez da distrital investigada prestar depoimento. A oitiva está agendada para as 10h, na sala das comissões.