Cerca de 100kg de maconha foram apreendidos na tarde de quinta-feira (13/5) no Paranoá pela Divisão de Operações Especiais (DOE) da Polícia Civil e a 6; Delegacia de Polícia (Paranoá). A quadrilha, que transportava e distribuía a droga, já vinha sendo investigada há seis meses. No local, foram detidos Ercílio Ferreira das Neves Neto, de 45 anos; Éder Delaco, 46; Rogério Lacerda, 34; Cristiano Pinto de Souza, 19; Éder Jaques Miguel, 22; Odair Jaques Miguel, 21; Graciela Andrade Chaves, 21; Raquel Lopes Colman, 21, e uma adolescente de 17.
Uma denúncia anônima feita pelo telefone 197, ainda ontem, informou sobre o paradeiro dos acusados e da droga. Após o telefonema, agentes da DOE seguiram para a Chácara Morro Bonito, localizada no Km 12,5 da DF-250, no Núcleo Rural do Paranoá, por volta das 17h. No local, foram encontrados dois homens, duas mulheres e uma adolescente. Dentro da casa, os agentes da DOE acharam 12 tabletes de maconha e uma balança de precisão. Após conversar com os acusados, eles descobriram, fora da casa, o resto da droga: uma parte estava enterrada dentro de um buraco no chão e outra parte estava dentro de um latão de lixo. No total, foram 100kg de maconha.
De acordo com a polícia, a droga veio de Ponta-Porã, no Mato Grosso do Sul, fronteira com o Paraguai. ;Eles vieram em três carros, dois na frente vigiando a rodovia e um outro veículo atrás transportando a droga;, explicou o delegado-chefe da 6; DP, Pablo Aguiar. A quadrilha, que já era investigada há seis meses, teve outros cinco integrantes presos dois meses atrás com 25kg de maconha. ;Eles estavam na nossa mira desde essa primeira apreensão. Todos faziam parte do mesmo grupo e usavam o local para distribuir a droga por todo o DF;, detalhou o delegado.
Também foram apreendidos pela polícia duas motos, um Peugeot 206, um GM Corsa e uma caminhonete GM S10 (placas não divulgadas). Até o fechamento desta edição, a 6; DP investigava mais suspeitos. Ercílio Neto, Odair Miguel, Éder Delaco, Graciela Chaves e Raquel Colman vão responder por associação ao tráfico. Os demais serão processados por tráfico de drogas, e adolescente será encaminhada à Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA).