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MP de Goiás investiga suspeita de funcionamento de uma clínica de aborto no hospital de Cristalina

As duas promotorias criminais de Cristalina (a 100 quilômetros de Brasília), investigam falhas em partos e armazenamento de materiais biológicos no único hospital da cidade, o Chaud Sales, que é municipal.

As promotoras Marizza Fabianni Maggioli e Ariete Cristina Rodrigues do Vale, que cumpriram um mandado de busca e apreensão no hospital, na sexta-feira (2/5), encontraram sete fetos e mais de uma centena de materiais biológicos acondicionados em potes de vidro dentro de um banheiro desativado. Todo o material estava preservado em formol.

O diretor do hospital, Dinoé Guimarães, e 18 funcionários perderam seus cargos para que não atrapalhassem as investigações. Nenhuma hipótese é descartada, investiga-se o funcionamento de uma clínica de aborto no local. "Ha no mínimo uma conduta médica inadequada", afirmou a promotora Ariete.

Um processo civil público foi aberto. Nesta tarde (4/5), as promotoras estiveram no hospital recolhendo documentos para a preservação de provas. Testemunhas serão ouvidas.

Leia mais na edição desta quarta (5/5) do Correio Braziliense.