Os esclarecimentos que Durval Barbosa prestou à Comissão de Ética da Câmara Legislativa do Distrito Federal, na última quinta-feira (29/4), vazaram. De acordo com o portal G1, da Rede Globo, que teve acesso ao depoimento, o ex-secretário de Relações Institucionais participou de um desvio de dinheiro de R$ 160 milhões, comandado pelo ex-governador do DF, José Roberto Arruda (sem partido).
O depoimento, que durou quase duas horas, faz parte do processo que corre na Casa contra a deputada Eurides Brito (PMDB). A relatora do caso, Érika Kokay (PT), foi a única presente na oitiva. Segundo a assessoria de imprensa da parlamentar, os deputados Paulo Roriz (DEM) e Raimundo Ribeiro (PSDB) receberam cópias da íntegra do interrogatório na ultima sexta-feira (30/4). De acordo com as assessorias dos distritais, ambos assinaram um documento que impede a divulgação da cópia. Ainda de acordo com a assessoria de Kokay, o depoimento de Durval não será disponibilizado para a imprensa e o vazamento será averiguado
Confira alguns trechos do depoimento que vazou:
O depoimento, que durou quase duas horas, faz parte do processo que corre na Casa contra a deputada Eurides Brito (PMDB). A relatora do caso, Érika Kokay (PT), foi a única presente na oitiva. Segundo a assessoria de imprensa da parlamentar, os deputados Paulo Roriz (DEM) e Raimundo Ribeiro (PSDB) receberam cópias da íntegra do interrogatório na ultima sexta-feira (30/4). De acordo com as assessorias dos distritais, ambos assinaram um documento que impede a divulgação da cópia. Ainda de acordo com a assessoria de Kokay, o depoimento de Durval não será disponibilizado para a imprensa e o vazamento será averiguado
Confira alguns trechos do depoimento que vazou:
"Em 2002, final de 2002, após o Roriz ser vencedor da campanha, eu fui procurado pelo Arruda, que pediu autorização, na minha frente, ligou para o Roriz e pediu autorização para falar comigo. Ele (Roriz) falou: pode falar. Em 2002, final de 2002, novembro, e a partir dali nós começamos a estreitar uma relação aonde ele (Arruda) começou a comandar, mesmo, da forma que foi", diz Durval.
"Ele (Arruda) controlava tudo e eu fazia prestação. De 2003 a 2006 eu fazia prestação para ele toda semana, prestação de conta. E era na casa dele".
"Os documentos estão todos dentro dos autos. Havia uma prestação de contas deste tamanho. A prestação de contas de, entre 2003 e 2006, 60 milhões destinados pelo Arruda. Está aí meu depoimento. Eu falei: vamos acabar com a hipocrisia. Passou pela minha mão, de tanto tempo, tanto tempo, R$ 60 milhões. Nada menos. De 2007 a novembro de 2009, R$ 100 milhões", afirmou o delator.