O julgamento do recurso de Leonardo Bandarra, promotor de Justiça acusado de receber propina, foi adiado após o conselheiro Mário Luiz Bonsaglia pedir vista do processo. Bandarra, que teria sido acusado pelo ex-presidente da Codeplan, Durval Barbosa, nega todas as denúncias.
O julgamento, que começou por volta de 11h desta quarta-feira (28/4) no Conselho Nacional do Ministério Público (CNPM), teve três votos contra o recurso de Bandarra [SAIBAMAIS]antes do pedido de vista de Bonsaglia. Segundo a assessoria de imprensa do CNMP, a data prevista para o novo julgamento é 11 de maio, dia marcado também para a decisão sobre a transferência do caso do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) para o CNMP.
Na sessão, os conselheiros decidiram excluir Leonardo Bandarra como parte interessada no processo, ficando a cargo da procuradora Benis Silva Queiroz Bastos, vice-presidente do Conselho Superior do Ministério P;blico, responsável pelo caso. Bandarra não participou da sessão do Conselho Superior que impediu o acesso das procuradoras Suzana Toledo e Ruth Kicis aos processos relacionados aos contratos de lixo.
O procurador-geral de Justiça do DF disse que só fez sustentação oral no CNMP porque tinha sido intimado como parte. Mas os conselheiros esclareceram que ele só foi notificado por ser o chefe do Ministério Público do Distrito Federal e Teritórios (MPDFT).
Bandarra entrou com recurso contra a suspensão da decisão que proibia duas procuradoras de acessarem documentos internos do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). A permissão foi concedida pelo Conselheiro Almino Afonso, em 22 de março deste ano. Ruth Kicis e Suzana Toledo têm acesso a todos os processos que dizem respeito à fiscalização dos contratos de coleta de lixo.