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Cidades

Senador Demóstenes Torres quer que CNJ investigue libertação de pedreiro acusado de crimes em Luziânia

O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Demóstenes Torres (DEM-GO), defendeu nesta quarta-feira (14/4) a imediata abertura de investigação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para saber as circunstâncias que levaram à libertação do pedreiro Adimar de Jesus Silva, responsável pelo assassinato de seis jovens em Luziânia (GO).

Torres quer saber porque o juiz Luiz Carlos de Miranda, da Vara de Execuções Penais do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, libertou Adimar mesmo de posse de um laudo que constatava a ;psicopatia e periculosidade; do pedreiro.

O senador defende a abertura de um processo pelo CNJ para investigar se houve negligência ou não na análise do pedido de progressão penal para regime aberto. ;É claro que as decisões dos juízes são soberanas mas, também, os juízes são passíveis de serem punidos;, completou.

Ele destacou o fato de a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) ter aprovado o projeto de lei que aumentou o período de permanência do preso na penitenciária ao condicionar a análise de concessão da progressão penal para dois terços do período a que foi condenado.