Após a confissão do assassino dos jovens que estavam desparecidos em Luziânia e a localização dos corpos, no fim de semana, as mães agora decidem como será o enterro. Cinco delas estão reunidas no Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), na manhã desta segunda-feira (12/4), para tratar dos detalhes do sepultamento. Cirlene Gomes de Jesus, mãe de George Rabelo dos Santos, mudou-se para o Jardim Ingá após o desaparecimento do filho, e não participa do encontro de hoje.
[SAIBAMAIS]A maioria das mães deseja enterrar os filhos o mais rápido possível. Elas pretendem esperar, apenas, o resultado dos exames de DNA, que devem ser entregues pelo Instituo Médico Legal (IML) em 10 dias. Algumas delas são contra um enterro coletivo. Valdirene Fernandes da Cunha, mãe de Flávio Augusto dos Santos, quer enterrar o corpo do filho no Gama. As demais devem optar por sepultamentos em Luziânia.
Mariza Pinto Lopes, mãe de Divino Luiz Lopes, afirma não acreditar que o filho esteja morto. Ela destaca que só irá se conformar quando sair o exame de DNA, que comprove que um dos corpos é de seu filho.
Pasmos
O clima em Luziânia, na manhã desta segunda, é de descrença pelo ocorrido. Muitos ainda estão aflitos com a capacidade do assassino confesso dos seis jovens que desapareceram no Parque Estrela D;Alva. O vigilante Pedro Paiva, de 48 anos, um dos moradores da rua do pedreiro Admar de Jesus, diz ter conversado com o acusado duas vezes e que ele pareceu uma pessoa tranquila. ;Essa monstruosidade é inexplicável. Jamais imaginaria que esse maníaco existisse por aqui;.