Após assembleia, às 20h desta segunda-feira (22/3), os metroviários decidiram por unanimidade continuar com a greve, iniciada no dia 15 e suspensa no dia seguinte. A categoria rejeitou a proposta do GDF, na terceira audiência de conciliação, realizada no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), às 9h desta segunda-feira (22).
A reunião entre a comissão de negociação dos metroviários, a diretoria do Metrô-DF e o Governo do Distrito Federal (GDF) durou cinco horas. Segundo a diretora de relações sindicais, Marcelli Motta, o GDF manteve a proposta, que foi novamente recusada. "Vamos esperar agora o GDF marcar uma nova reunião. Vamos começar do zero", contou Marcelli.
[SAIBAMAIS]A assembleia contou com a participação de 200 pessoas, na Praça do Relógio, em Taguatinga. A partir desta terça-feira (23/3), por tempo indeterminado, os trens voltam a funcionar com apenas 30% da capacidade, segundo o Sindicato dos Metroviários (Sindmetrô)
Proposta
Os metroviários rejeitaram a proposta do GDF de aumento de salário progressivo de 6,5% em abril, acrescidos de outros 6,5% em setembro (chegando a 13%), mais a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) ; de 5,5% ; e R$ 592 referentes ao vale-alimentação. O GDF acrescentou à proposta uma gratificação de R$ 64 para os empregados de operação e manutenção. A categoria pede aumento salarial de 60%.
Metrô-DF
Segundo a assessoria de imprensa, a diretoria do Metrô-DF não foi comunicada oficialmente sobre a greve, mas vai recorrer ao Tribunal Regional do Trabalho para tentar impedir a paralisação.