A votação que decidirá pela abertura ou não do processo de impeachment contra o governador afastado, José Roberto Arruda (sem partido), foi adiada para a próxima quinta-feira (4/2) ; mesmo dia em que o Supremo Tribunal Federal (STF) deve julgar o pedido de habeas corpus do governador. Prevista para esta terça (2/3), a sessão precisou ser transferida por conta da posse dos suplentes, que acontece amanhã.
[SAIBAMAIS]Em reunião na manhã desta segunda-feira (1/3), a Mesa Diretora da Câmara Legislativa do distrito Federal decidiu que os suplentes dos oito deputados afastados serão convocados nesta terça. Por conta disso, haverá uma sessão extraordinária em que será lido o relatório de abertura de processo de cassação de Arruda, para que os parlamentares fiquem cientes do documento. Após a leitura, em plenário, o relatório precisa ser publicado no Diário Oficial da Casa e, apenas 48 h depois, o processo pode ser votado.
Apesar de atuarem como deputados, os suplentes não terão direito a gabinete e receberão R$ 412,18 por dia trabalhado. O salário deles equivale a um trinta avos do que recebe um distrital, R$ 12,384.
Renúncia
A Procuradoria da CLDF deve apresentar no fim da tarde de hoje um parecer sobre o prazo que o governador afastado tem para renunciar, caso seja aprovada a abertura do processo de impeachment contra ele. Isso porque, há deputados que acreditem que Arruda tem até o primeiro dia de votações para renunciar e evitar a perda dos direitos políticos. Outro, porém, creem que a renuncia pode esperar o segundo dia de votações.