<-- /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {margin:0cm; margin-bottom:.0001pt; font-size:12.0pt; font-family:"Times New Roman";} a:link, span.MsoHyperlink {color:blue; text-decoration:underline;} a:visited, span.MsoHyperlinkFollowed {color:purple; text-decoration:underline;} span.EstiloDeEmail17 {font-family:Arial; color:windowtext;} @page Section1 {size:612.0pt 792.0pt; margin:70.85pt 3.0cm 70.85pt 3.0cm;} div.Section1 {page:Section1;} -->Foi protocolada às 18h desta sexta-feira (26/2) a carta de renúncia de Leonardo Prudente (sem partido). As duas páginas foram entregues aos jornalistas pela assessoria de imprensa do agora ex-deputado.
Logo no início da carta, Prudente destaca o trabalho que realizou na Casa, como leis, projetos e a forma como foi sua gestão. "Nas duas últimas legislaturas da Câmara, fui eleito ao cargo de deputado distrital, onde exerci as importantes funções de presidente de comissões, líder do governo e presidente da Casa".
Ele lembrou ainda que, como presidente da Comissão de Orçamento, defendeu a redução da carga tributária.
Vídeos
Sobre o escândalo político, Leonardo Prudente falou sobre os vídeos em que aparece recebendo dinheiro. "A divulgação de vídeos envolvendo vários integrantes do poder executivo e legislativo, inclusive a minha pessoa, levou a uma crise política e tem deixado perplexa a população", diz.
Ele reconhece que são fortes as imagens em que aparece recebendo doação de campanha não contabilizada, em setembro de 2006, mas considera avassaladora a versão da oração feita pelo deputado Júnior Brunelli (PSC), em setambro de 2009.
Prudente considera a divulgação dos vídeos maldosa, pois, segundo ele, há três anos de diferença entre os dois fatos. "São vídeos maldosos que visam confundir o telespectador, gerar comoção, indignação e liquidar meu mandato, minha honra e futuro político", afirmou.
Nas declarações, Prudente admitiu que errou ao não contabilizar a doação para campanha. "Estou pagando um preço alto. Tenho certeza que as investigações irão revelar a verdade dos fatos", afirma. Ele disse ainda que foi "vítima de um modelo autofágico do sistema eleitoral brasileiro, do qual os candidatos muitas vezes deixam de declarar o recebimento de dinheiro a pedido do doador".
José Dirceu
O ex-deputado citou na carta de reunúncia o petista José Dirceu, referindo-se a uma declaração do ex-ministro afirmando que o mensalão do PT não era corrupção e sim financiamento de campanha com caixa dois.
Prudente deseja que a crise política mobilize o Congresso para uma urgente reforma política, com a implementação do financiamento público de campanha.
No fim da carta, ele agradeceu "a Deus, a família, pela compreensão e tolerância, aos eleitores, servidores da Casa e aos funcionários do meu gabinete". E completou: "Para que as prerrogativas do cargo nao interfiram nas investigações e as apurações sejam feitas com isenção, renuncio ao mandato de deputado distrital".