Geraldo Naves teve a prisão decretada pela Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) por ter participado da suposta tentativa de corromper a testemunha. No pedido de prisão, a Procuradoria-Geral da República citou um bilhete que teria sido enviado pelo governador afastado ao jornalista por meio de Geraldo Naves. O então deputado distrital reconheceu ter sido o emissário do bilhete, mas negou tratar-se de manobra para corromper o jornalista Edson dos Santos.
Segundo os advogados, Geraldo Naves foi ;atraído; à residência de Sombra, que pediu apoio político para manter a verba de patrocínio que recebia do governo do Distrito Federal para seu jornal. ;Sem perceber que estava sendo envolvido em uma armadilha, o paciente [Geraldo Naves] voltou a contatar o senhor Edson, admitindo a possibilidade de ser o pacificador da relação com o senhor governador e informou que a suposta ameaça de rompimento do patrocínio de publicidade não procedia, não passando de intriga política;, diz a defesa do ex-deputado distrital.
Sobre o bilhete enviado por Arruda, que os advogados chamam de ;anotações;, a defesa alega que foi entregue a Sombra por Geraldo Naves após uma conversa com Arruda em 8 de janeiro.