Após receber 59 reclamações contra a Faculdade Anhanguera, localizada em Taguatinga, o Instituto de Defesa do Consumidor do DF (Procon-DF) foi ao local na tarde desta quinta-feira (21/1) realizar uma fiscalização.
Segundo o fiscal Márcio Di Calafiori, as principais queixas são em relação à lei da fila. "De acordo com a lei da fila as pessoas deveriam esperar apenas trinta minutos para serem atendidas, mas recebemos reclamações de pessoas que chegaram a esperar de duas a três horas", diz.
Outro problema apontado pelo órgão é que apesar da faculdade ter um emissor de senhas para organizar a espera, ele não registra a data nem o horário de chegada dos alunos. "Isso impossibilita os alunos de comprovarem que chegaram em determinado horário e que estão esperando mais de meia hora", explica.
Segundo o fiscal, a faculdade será autuada pela lei da fila e terá prazo de dez dias, a partir de amanhã, para defesa. Um juiz irá decidir se a defesa procede - e então o caso será arquivado - ou não, o que pode acarretar multa que varia de R$ 212 a R$ 3 milhões.
Resposta
Em nota oficial a falcudade alegou que "como em todo processo de aquisição, a Faculdade JK passa por um período de integração e adequação de seus sistemas administrativo e acadêmico. Desde que assumiu o controle da unidade, a Anhanguera Educacional investe em melhorias nos serviços oferecidos pela faculdade".
Ainda de acordo com a faculdade, "a Anhanguera Educacional tem como política acompanhar com muita atenção as queixas de cada um dos seus alunos e compromete-se a continuar trabalhando para aprimorar, cada vez mais, a qualidade e a eficiência dos seus serviços e atendimento. Essas iniciativas, associadas ao diálogo com as entidades de defesa do consumidor, produzirão novos avanços ao longo dos próximos meses".