Jornal Correio Braziliense

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Polícia ainda não sabe origem de bebê que francesa tentou roubar

A polícia ainda não sabe da origem do bebê de menos de um mês que teria sido sequestrado ou dado ilegalmente a uma francesa de 55 anos para o registro de nascimento no nome dela, na última sexta-feira, no Núcleo Bandeirante. [SAIBAMAIS]Marie Christine Pherese Louise Bedouin teria procurado o cartório de registros do Núcleo Bandeirante com um documento falso do Hospital Regional de Taguatinga (HRT), que comprovaria o parto da suposta filha. A estrangeira estava com o professor Sidney Barbosa, da Universidade de Brasília (UnB). O homem de 61 anos traduziria o diálogo no momento do registro. Por conta da tonalidade da pele do bebê, que o diferenciava da francesa, e da idade avançada dela, a escrevente desconfiou e chamou a polícia. A delegada Vera Lúcia da Silva, da 11ª DP (Núcleo Bandeirante), contou que ninguém procurou a delegacia para dar queixa sobre o desaparecimento da criança, até a noite de ontem. "Os investigadores procuram mães que tiveram bebês nos últimos dias, mas ainda não tivemos nenhum resultado", disse. Em liberdade, após pagar fiança, a francesa pode pegar até 18 anos de prisão pelos crimes de parto suposto, falsidade ideológica ou tráfico de criança ao exterior, caso sejam comprovados. O professor, que também pagou fiança, é considerado comparsa nos crimes.