A juíza Júnia de Souza Antunes, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), determinou que os dois oficiais presentes na Câmara Legislativa para garantir a retirada dos manifestantes deixem a Casa. A decisão foi tomada após a Polícia Militar afirmar que a operação de reintegração de posse não poderia ser feita com o efetivo disponível e sem ações preparatórias.
Com isso, o novo prazo para desocupação da Câmara passou para esta terça-feira. Amanhã, às 10h, está marcada uma sessão extraordinária para a leitura dos pedidos de impeachment contra o governador José Roberto Arruda e o vice, Paulo Octávio, entregues hoje à Casa pela seccional do DF da OAB. Para a tarde está marcada a eleição do novo corregedor da CLDF.
Para tanto os manifestantes prometem desocupar o Plenário nesta terça, mas se negam a deixar a Câmara. A reunião marcada pelos estudantes para o fim da tarde de hoje com o presidente interino da Câmara, Cabo Patrício (PT) foi cancelada.
[SAIBAMAIS]Mais cedo, os oficiais deram um ultimato aos manifestantes que ocupam a CLDF há cinco dias. Eles foram até o plenário da Casa para cumprir a decisão expedida pelo tribunal na última sexta-feira. Apresentada aos estudantes pela presidente da OAB-DF, Estefânia Viveiros, o cumprimento da ordem determinava que a Casa estivesse completamente desocupada até as 17h10 de hoje.
Mesmo com o pedido de Estefânia para que deixassem com ela o local, garantindo uma desocupação pacífica, a grande maioria dos manifestantes insistiu em resistir.