Em reunião extraordinária realizada na segunda-feira (30), o Conselho do Tribunal aprovou a recomendação do vice-presidente e corregedor da Corte, conselheiro Manoel de Andrade Neto, e decidiu solicitar ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) uma cópia do inquérito policial.
Segundo a assessoria do Tribunal, tão logo o STJ forneça os documentos, o Conselho abrirá prazo para que Lamóglia apresente a sua defesa.
Diante das denúncias, a procuradora-geral do Ministério Público de Contas do Distrito Federal, Márcia Ferreira Cunha Farias, pediu o afastamento cautelar de Lamóglia, indicado para o cargo pelo próprio governador, de quem foi chefe de gabinete.
Na última segunda (30), o conselheiro pediu dez dias de licença-médica, mas nem a assessoria do Tribunal, nem a telefonista de seu gabinete souberam informar o motivo. Disseram apenas que ele teria passado mal e apresentado um atestado médico para justificar o pedido.