Jornal Correio Braziliense

Cidades

Rosamóvel chega a Brasilia para alertar população sobre o câncer de mama

Depois de percorrer seis cidades do Brasil, o Rosamóvel chega à capital federal nesta quarta-feira (21/10). A van de cor rosa percorrerá diversas ruas da cidade para conscientizar a sociedade brasiliense sobre a importância do diagnóstico precoce e o tratamento do câncer de mama. O primeiro itinerário do movimento acontece no Centro Educacional Jesus Maria José, em Taguatinga. Além, de Brasília outra van também invade as ruas de Porto Alegre (capital do Rio Grande do Sul). A visita que começou hoje vai até 27 de outubro (próxima terça-feira) nas duas cidades.

Cada van é composta por duas enfermeiras e duas promotoras de evento, que distribuirão panfletos e livros com dados da doença, além de explicações técnicas sobre a importância do exame de mamografia. A organização também pretende alertar as mulheres sobre a garantia da realização do exame mamográfico pelo Sistema Único de Saúde em todas as mulheres a partir de 40, e não mais a partir dos 50 anos, conforme a Lei Federal 11.664/2008.

São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Recife, Belo Horizonte e Florianópolis já receberam a van. Brasília e Porto Alegre serão as últimas paradas dos carros. O percurso do espaço itinerante na capital também inclui, nesta ordem, visitas a Universidade Salgado de Oliveira, Faculdade Rui Barbosa, Faculdade de Filosofia e Ciências do Planalto, Faculdade de Educação Teológica do DF, Faculdade de Tecnologia e Ciência, Universidade Católica de Brasília, Facitec, Faculdade JK, Taguá Parque, Parque Olhos D;Água, Parque da Cidade, Faculdade Upis, Iesplan e Universidade de Brasília.

Outubro Rosa

Alguns monumentos históricos das cidades visitadas também receberam uma iluminação cor de rosa para chamar a atenção da população sobre a luta contra o câncer de mama, que é lembrado mundialmente no mês de outubro. No Rio de Janeiro, o escolhido foi o Cristo Redentor. Em Brasília, devido à falta de recursos, não haverá iluminação nos monumentos.

Histórico
O movimento, realizado por Ongs associadas a Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama) e o laboratório Roche, teve início no ano passado no Brasil. O grupo é formado por médicos, mulheres que venceram o câncer e familiares. Mas, a ação de mesmo nome foi criada na Califórnia (Estados Unidos), em 1997.

A doença

Segundo dados da American Cancer Society, cerca de 1,3 milhão de mulheres no mundo são diagnosticadas com câncer de mama anualmente, e 465 mil morrem por causa da enfermidade. A doença ainda afetará a vida de mais de 49 mil brasileiras até o final deste ano.

De acordo com a médica Maira Caleffi, presidente da FEMAMA, a doença mata 10 mil mulheres por ano no Brasil. ;É sempre importante fazer o autoexame, mas a mulher apenas conseguirá sentir um nódulo ao apalpar a mama quando este já estiver me estágio avançado quando as chances de cura são menores. O melhor exame para detectar o nódulo em fase inicial é a mamografia e quando o diagnóstico é feito no início da doença, a chance de cura é de 95%;, ressalta a médica.