A Secretaria de Saúde do Distrito Federal anunciou, na manhã desta quinta-feira (17/9), mais três mortes confirmadas por gripe A, conhecida como gripe suína. Com isso, a capital federal passa a contabilizar seis óbitos, com um total de 508 casos.
A mudança nos dados é referente a resultados de exames realizados desde o início do surto, mas que só agora foram divulgados. No entanto, a secretaria não detalhou a identidade das pessoas mortas.
Já a quantidade de casos suspeitos diminuíram, de acordo com gráficos divulgados pela secretaria. Segundo o secretário-adjunto de Saúde, Florêncio Cavalcante, os números tendem a continuar diminuindo, mas não há como afirmar o motivo da queda.
Ainda assim, a população deve continuar se cuidando, alertou Cavalcante. "Existe motivo para preocupação, mas não existe alarme. Estamos diante de algo novo que ainda não sabemos direito como funciona", afrimou o secretário.
Prevenção
As medidas de cuidado e prevenção nos hospitais do DF serão mantidas, de acordo com Florêncio Cavalcante. "Tirar tudo o que foi feito até agora é suicídio, porque é uma queda, mas não sabemos ainda o que pode acontecer."
Desde o último dia 3, a secretaria de Saúde recebeu 240 resultados de exames de pacientes, inicialmente com suspeita de terem contraído a influenza A (H1N1). Desses, 123 casos deram negativo, três foram positivos para inlfuenza sazonal e 114 confirmados como gripe A.
Desde a última segunda-feira (14/8) a população pode tirar as dúvidas sobre a nova gripe por meio do plantão telefônico 0800-6457089. O número está disponível durante todos os dias da semana, incluindo sábado, domingo e feriados, das 7h às 19h. Por meio dele, uma equipe de 13 profissionais de saúde, entre enfermeiros e médicos, se revezam no atendimento. O 0800 é aberto à comunidade em geral, mas tem como prioridade atender escolas, creches, gestantes, portadores de doenças em evolução crônica e idosos.
(Colaborou Juliana Boechat)