Jornal Correio Braziliense

Cidades

Resultado de perícia definitiva do caso Villela sai até o fim da semana

Ao contrário do que ocorreu sábado (12/09), no domingo não houve movimentação na 1; Delegacia de Polícia (Asa Sul) relacionada ao assassinato do ex-ministro do Superior Tribunal Eleitoral (TSE) José Guilherme Villela, 73 anos, da esposa dele, Maria Carvalho Villela Mendes, 69 e da empregada da família, Francisca Nascimento da Silva, 58.

A delegada responsável pelo caso, Martha Vargas, foi à DP por volta das 20h30 e a exemplo de outros dias não fez declarações à imprensa. Na cena do crime, tudo parado. Nenhum perito ou investigador foi ao local.

A expectativa é de que somente no fim da semana novos fatos venham à tona com a divulgação dos laudos da última perícia, realizada no sábado. Como foi informado oficialmente pela delegacia em uma curta entrevista coletiva no fim da noite do sábado.

Após duas semanas, 11 perícias, muitos interrogatórios, parece estar próximo do fim o mistério do triplo homicídio que chocou Brasília. Com os novos dados coletados, a polícia começa a fechar o cerco aos autores do crime.

De posse do nome do criminoso, a DP espera apenas resultados periciais para consolidar a investigação. As peças do quebra-cabeça, segundo investigadores, começaram a ficar claras após os últimos depoimentos.


Memória
O advogado do ex-presidente Fernando Collor José Guilherme Villela, foi encontrado morto na noite da segunda-feira, 31 de agosto, em seu apartamento no Bloco C da 113 Sul. Também foram encontrados os corpos de Maria Carvalho Villela, esposa do advogado, e da governanta Francisca Nascimento da Silva, que trabalhava há 32 anos para o casal.

José Guilherme e Maria foram golpeados na barriga e Francisca, nas costas. Os corpos do advogado e da empregada estavam perto da cozinha e o de Maria localizava-se junto ao closet do quarto de casal - único cômodo que apresentava sinais de ter sido remexido. Ao todo foram 72 facadas.