;O Maurinho tem dificuldade para vários movimentos, desde sentar até deglutir e digerir os alimentos. As consequências são quadros de dores abdominais constantes, vômitos que precisam ser aspirados e quedas de saturação, que, se não socorridos em tempo, colocam a vida do meu filho em risco;, preocupa-se o pai de Mauro, Saulo.
A apreensão ganhou um motivo extra há duas semanas, quando os pais do bebê ; Saulo e Cássia da Silva Borges ; receberam a notícia da possibilidade de suspensão do benefício Home Care (internação domiciliar) oferecido ao filho, há um ano, pela Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi). ;Eles alegam que o quadro do meu filho é estável. Ele está bem, justamente pelos cuidados constantes. Durante esse período, ele teve problemas, como queda de saturação e vômitos. Se não fosse a atuação rápida da técnica em enfermagem, ele poderia ter morrido;, argumenta Saulo.[SAIBAMAIS]
Na época da publicação da matéria, a Cassi ainda não tinha uma definição para o caso e se comprometeu em informar ao jornal sobre sua decisão. No final da semana passada, o Correio recebeu nova resposta: ;Após avaliação clínica periódica, procedimento recorrente nesses casos, a entidade manteve o atendimento domiciliar ao paciente, com todo o suporte em assistência à saúde necessário para a criança;, informou a Cassi, por meio da assessoria de imprensa.
A Cassi lembra que o Home Care não consta do rol de procedimentos médicos regulamentados pela ANS e não diz por quanto tempo prestará o atendimento. ;Liguei na Cassi e fui informado que o Mauro será submetido a avaliações periódicas para identificar a necessidade ou não do serviço. Não posso viver sob constante apreensão. Vou ter de recorrer à Justiça;, diz Saulo.