A Secretaria de Saúde confirmou nesta sexta-feira (21) 109 novos casos de gripe A (H1N1), conhecida como gripe suína, no Distrito Federal. Com isso, o número de infectados na cidade saltou de 79 na semana passada para 188. No entanto, de acordo com o órgão, a maior parte dos pacientes evolui sem complicações ou já se recuperou.
[SAIBAMAIS]"Nos preocupa sim o aumento de casos mas as medidas estã sendo tomadas. Não há motivo para pânico", afirmou o secretário-adjunto de Saúde, Florêncio Cavalcante. A secretaria ainda investiga 300 casos suspeitos e, até agora, 158 foram descartados - entre eles o da aposentada Martinha Silva, 66 anos, que morreu no Hospital do Guará há duas semanas.
"O resultado do exame foi negativo para a gripe A", afirmou hoje a subsecretária de Vigilância à Saúde, Disney Antezana. Segundo a secretaria, não há outras mortes em apuração.
Para tentar reduzir a demanda nas emergências dos hospitais, o governo destacou Centros de Saúde que serão usados como pontos estratégicos para atender pacientes que estejam com sintomas de gripe mas não em estado grave.
A ideia é colocar profissionais na entrada dos hospitais para fazer o acolhimento aos doentes e encaminhá-los ao centro de saúde, em um transporte que será oferecido pela secretaria. E nos centros de saúde haverá ambulâncias para levar ao hospital pacientes que chegarem com o quadro de saúde mais agravado. O novo esquema começa a funcionar na segunda-feira.
Os centros de Saúde 12 e 13 da Asa Norte vão receber os pacientes do Hran. Em Ceilândia o posto estratégico será o Centro de Saúde 11 e em Samambaia, o Centro de Saúde 1. "Nas outras cidades vamos levar confome a necessidade. Queremos inverter o fluxo de pacientes", afirmou Cavalcante.