Ainda segundo os policiais, após a briga, Deijaci e o filho de 16 anos, fruto de um relacionamento anterior, saíram de carro para a residência de parentes em Samambaia. Por volta das 22h, Iege teria ligado para a mulher e pedido que ela retornasse para casa.
Em frente à chácara, Deijaci estacionou o carro, mas antes de sair do veículo, o marido teria se aproximado e atirado contra ela. De acordo com o relato do adolescente, o PM teria falado para Deijaci: "É assim, Vinha?" (como a chamava) e atirado três vezes no tórax da mulher. Uma análise do delegado versa que Iege premeditou o assassinato e já estava dentro do carro esperando as vítimas.
Ação
Deijaci ainda foi socorrida ao Hospital Regional de Taguatinga, mas não resistiu aos ferimentos. O adolescente disse à polícia que, na hora do crime, as crianças dormiam no banco traseiro do carro do padrasto. O casal se conhecia há aproximadamente 10 anos, sete dos quais eram casados.
O policial já tem passagens anteriores pela polícia por lesão corporal mútua, injúria, perturbação da tranqüilidade e resistência à prisão. Segundo o delegado, na Corregedoria da Polícia Militar, ele também responde a dois inquéritos por injúria e um por abuso de autoridade.
Desta vez, ele será autuado por homicídio e tentativa de homicídio. Somadas as penas, se condenado, o PM pode ficar preso por um período de 12 a 30 anos.
Com informações de Naira Trindade