Jornal Correio Braziliense

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Segurança da Presidência morre após ser baleado na Granja do Torto

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O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República divulgou nota afirmando que houve "disparos de arma de fogo" entre integrantes da guarda da Granja do Torto, uma das residências oficias da Presidência da da República. Segundo fontes do Palácio do Planalto, houve desentendimento entre dois militares em serviço. Um deles, do 1º Regimento de Cavalaria de Guarda (RCG), Jefferson de Oliveira Santos, levou três tiros de fuzil e foi socorrido, em estado grave, ao Hospital das Forças Armadas (HFA). No entanto, ele não resistiu aos ferimentos e morreu por volta de 12h. A informação foi confirmada pelo chefe da segurança da Presidência, general Gonçalves Dias. O autor dos disparos é um soldado. O texto do GSI informa ainda que "a fim de apurar as causas do acontecido, serão instaurados um Inquérito Policial-Militar e um Inquérito Policial, a cargo, respectivamente, do Exército Brasileiro e da autoridade policial competente". O inquérito militar será necessário pois há características que caracterizam crime militar. Os disparos ocorreu no início do turno, dentro do perímetro urbano da Granja. O soldado não teve o nome divulgado pelo GSI. Ele foi preso em flagrante e, segundo informou o porta-voz da Presidência, Marcelo Baumbach, está a disposição da Justiça Militar. Dentro da Guarda o soldado, autor dos disparos, era subordinado ao cabo Jefferson de Oliveira. A Guarda da Granja do Torto é formada por um sargento, dois cabos e 30 soldados. No momento dos disparos, o presidente Lula despachava no Palácio do Alvorada, a residência oficial. ;O presidente lamenta profundamente o incidente;, informou o Baumbach.