O Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) suspendeu a licitação que escolheria a empresa responsável pela instalação, operação e manutenção das 50 estações de aluguel de bicicletas. A licitação estava marcada para esta terça-feira (9/6) às 9h. Segundo informações do TCDF a licitação foi suspensa por causa de um pedido de impugnação solicitado pela empresa ADL Transportes. Junto com a medida cautelar o TCDF solicitou ainda mais informações sobre o projeto, incluindo a apresentação do Projeto Básico e a previsão orçamentária. A Secretaria de Transportes informou, por meio da assessoria de imprensa, que a área jurídica da Secretaria já está analisando o processo e que recorrerá da decisão.
Os bicicletários fazem parte do projeto Mobicicleta do governo do DF e prevê estações de aluguel de bicicletas no Plano Piloto, Águas Claras, Taguatinga e Ceilândia. As estações serão de auto-atendimento e terão capacidade para armazenar até 20 bicicletas. O cliente fará um cadastro na internet, e poderá optar por planos de aluguel por hora, semanal, semestral ou anualmente.
A bicicleta poderá ser retirada em uma estação e devolvida em qualquer outra. A pessoa retira com o uso de um cartão magnético e as operações de auto-atendimento serão feitas por telefone, por senhas de identificação liberadas de uma central. Após retirar, o cliente tem até 24 horas para devolver a bicicleta, se isso não for feito, será debitado em sua conta o valor calção estipulado.
Valores
Os valores já estão estipulados no edital e serão os mesmos, independente da empresa que ficar com o serviço. Se o aluguel for por hora, o custo é de R$ 3 até uma hora de uso, R$ 7 para até uma hora e meia, R$ 11 para até duas horas e R$ 15 para até duas horas e meia. O plano da diária custa R$ 10, semanal R$ 30, semestral R$ 100 e anual R$ 200. O cliente que optar pelo serviço tem direito também a atendimento emergencial por veículos de apoio, semelhante a um seguro de automóvel, que a pessoa poderá acionar por telefone.
O governo mapeou e identificou todos os locais onde serão colocadas as estações, incluindo terminais de ônibus e metrô, e, no futuro, o terminal do Veículo Leve sobre Trihos (VLT). A proposta é inspirada em um serviço oferecido nas ruas de Paris e já existem semelhantes no Rio de Janeiro e São Paulo.