Os constantes engarrafamentos já são uma realidade conhecida dos brasilienses. Para ficar imune a eles só mesmo sobrevoando a cidade de helicóptero. Esta tem sido a solução adotada principalmente pelos empresários do Distrito Federal. Segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), há 1.219 helicópteros registrados no Brasil. O DF, com uma população de quase 2,5 milhões pessoas, tem 48. É o quarto colocado no ranking nacional. Fica atrás apenas de São Paulo (517), Rio de Janeiro (253) e Minas Gerais (123), estados com mais de 15 milhões de pessoas.
Para atender a demanda, o número de helipontos e heliportos cresce na mesma proporção. Heliponto é a área utilizada para pousos e decolagens de helicópteros. Já os heliportos são locais com infraestrutura e facilidades de apoio aos pilotos e passageiros, semelhante aos aeroportos.
No último levantamento nacional, realizado em 2006, o país tinha 857 helipontos. A esmagadora maioria (833) são privativos, localizados principalmente em hotéis, empresas e prédios comerciais. O restante são de uso público (17) e militar (7). Em 2009, a Anac estima que sejam mais de mil. O DF conta com quinze: Águas Claras, Autódromo Internacional de Brasília, Base de Resgate, Brasex 1, Brasil 21, Campo de Exposição da Granja do Torto, ESAT Aerotáxi, Fazenda Taboca, Number One, Parkway, PCDF, Telebrás I, Telebrás II, UNB Autotrac e Valmir Amaral.
Características e dimensões do local, da área de toque, de pouso e decolagem são levados em conta na hora de construir um heliponto. É preciso haver sinalização, iluminação e zonas de proteção adequadas.
Antes da construção, o interessado precisa pedir autorização ao Comando Aéreo Regional da localidade. Depois de pronto, é preciso solicitar uma nova permissão ; essa para funcionamento do lugar, que é emitida pela Anac. Nenhum heliponto civil pode ser utilizado sem esse aval.