A comissão criada pelo Governo do Distrito Federal para que os alunos não sejam prejudicados pela greve dos professores se reuniu nesta segunda-feira (4/5) na Secretaria de Educação (SEDF) para definir como será a reposição das aulas e a reorganização do Calendário Escolar. Os professores ficaram em greve por 17 dias. Excluídos os finais de semana e o feriado de 21 de abril, os professores terão que repor 12 dias letivos.
Durante a reunião realizada nesta segunda-feira a comissão definiu as diretrizes gerais para as escolas em um documento, mas cada instituição de ensino decidirá os dias que devem ser repostos, e quando serão.
De acordo com a Subsecretária de Gestão dos Profissionais da Educação, Jackeline Aguiar, o calendário efetivo deve ser decidido pelas escolas, já que nem todas acompanharam totalmente a greve. ;Tivemos escolas que a adesão foi por dois dias. Algumas foram três, outras 10. Alguns professores só se ausentaram para as assembléias. Dessa forma, não há como criar um calendário igual para todos;, afirmou. Jackeline explicou que cada professor deve estipular os dias que faltou para organizar a reposição com a escola e o conselho escolar.
No documento ficou definido que a reposição deve ocorrer até, no máximo, 17 de julho, podendo ser utilizados sábados, feriados e data destinada à Avaliação Pedagógica do primeiro semestre. O pagamento referente aos dias repostos ocorrerá na folha de pagamento do mês de reposição das aulas.
;Se o professor e a escola definirem quatro reposições em maio, no pagamento referente ao mês de maio ele receberá esses quatro dias que foram descontados no mês de abril;, explicou Jackeline. Segundo ela, para a validação das reposições, o conselho escolar de cada escola, com representantes da instituição, pais, alunos e professores deve acompanhar o calendário.