Jornal Correio Braziliense

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Universitária desaparecida é localizada em Jaraguá (Goiás)

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A universitária Dinalva Floriana da Silva Plínio, 39 anos, desaparecida desde terça-feira (14/4) foi encontrada hoje em Jaraguá (Goiás). O delegado da 2ªDP (Asa Norte), Antônio Romeiro informou que a universitária foi sequestrada e que os bandidos teriam rendido Dinalva para roubar o carro dela, uma Nissan Frontier prata. Segundo as primeiras informações da polícia, Dinalva Floriano estava na Epia, a caminho de Sobradinho, quando o carro que dirigia foi interceptado. Três homens entraram na Nissan e seguiram para Taguatinga. Lá Dinalva foi obrigada a fazer um saque de R$ 1 mil de sua conta corrente. De acordo com o delegado a vítima informou que estava com o celular dos bandidos e que eles a ameaçavam do lado de fora da agência bancária. De Taguatinga os bandidos seguiram com Dinalva para o estado de Goiás, a intenção deles era levar o carro para o Mato Grosso, mas eles teriam se perdido no caminho. Na estrada quando viram um posto policial os seqüestradores entraram para o mato e abandonaram Dinalva, ainda na noite de terça, e deixaram o carro um pouco para frente. Amarada, Dinalva conseguiu se soltar na manhã de quarta, depois de passar a noite na chuva, e saiu correndo. Segundo a polícia, por estar muito nervosa e desorientada, a vítima correu no sentido contrário ao da estrada e acabou entrando na área rural da cidade. Ela teria andando por todo o dia de quarta e quinta-feira até ser encontrada por um funcionário de uma fazenda. O homem a levou para uma área mais alta e emprestou o celular para ela que ela ligasse para o marido. Assim que soube notícias da mulher Edvaldo Plínio dos Santos avisou a polícia. Os agentes, que já tinham sido avisados do carro abandonado, estavam na região e trouxeram Dinalva para Brasília. Ao chegar à 2ª DP a estudante estava abalada e teve que ser carregada pelos policiais. Ao ver o marido ela só repetia: ;meu bem;. Edvaldo disse que ela estava com os braços machucados e cheio de pequenos cortes. Os cortes eram feitos pelos sequestradores sempre que ela fazia alguma coisa. Dinalva está na delegacia onde deve prestar depoimento. Na tarde de terça-feira, no dia que ocorreu o acidente, Dinalva foi para a faculdade na 916 Norte. Segundo amigos, ela realizou uma prova e saiu de lá por volta das 17h15 e desde então a família não teve mais notícias. O marido da vítima, Edvaldo Plínio dos Santos, 45, também informou que no dia Dinalva iria passar em alguns imóveis de propriedade do casal no Sudoeste e em Sobradinho, o que não ocorreu.