Jornal Correio Braziliense

Cidades

Professores rejeitam proposta de adiamento e greve continua

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Sem acordo, os professores da rede pública de ensino do Distrito Federal decidiram continuar a greve. Nesta sexta-feira (17/4), em assembleia, a categoria decidiu rejeitar a proposta de adiamento da negociação, feita pelo Governo do DF ontem (16/4). Os professores pedem um reajuste de 15,31% enquanto o GDF pede para retomar o diálogo em um prazo de 90 dias, para ter tempo de observar o comportamento da economia local diante da crise mundial. De braços cruzados desde segunda-feira (13/4), a categoria se reuniu por duas horas e meia no estacionamento do Centro Administrativo do Governo do DF (Buritinga), em Taguatinga. A concentração começou por volta das 9h30 desta sexta. Cerca de 2,2 mil pessoas foram até o local, segundo informações da Polícia Militar. Alguns alunos também ocuparam o estacionamento. Com camisetas e faixas que pedem 15,31% de reajuste, representantes da categoria votaram pela paralisação e rejeição à proposta do GDF. Uma assembleia geral está marcada para a próxima sexta-feira (24/4), em frente à Catedral de Brasília. Os professores também prometem fazer manifestação no dia do aniversário de Brasília (21 de abril), na Esplanada dos Ministérios, próximo aos locais de show, a partir das 10h. No dia seguinte, uma carreata também está programada para sair do Teatro Nacional às 15h. Em 23 de abril, a categoria promete fazer um trabalho intenso para mobilizar os profissionais que ainda não aderiram a greve. O Governo do Distrito Federal (GDF) tentou negociar com o Sinpro-DF, mas não conseguiu avançar rumo a um entendimento. O GDF pediu um prazo de 90 dias para acompanhar o comportamento das receitas e negociar com o governo federal o desbloqueio de pelo menos parte dos R$ 238 milhões cortados do Fundo Constitucional. A categoria não concordou.