Kleber Barbosa da Silva, morto no último dia 12 de março, após a , em Goiânia, não estava sob efeito de álcool e drogas. É o que comprova o laudo do Instituto de Criminalística (IC) de Goiás, divulgado, nesta quarta-feira (15/4). O exame toxicológico aponta ainda que, nenhuma substância tóxica foi encontrada no organismo da filha dele, Penélope Barbosa Corrêia, de 5 anos.
O perito criminal Rodrigo Medeiros explica que o exame toxicológico realizado consegue detectar a presença de 75 substâncias, entre elas cocaína, maconha, LSD e ecstasy. Foi feita, ainda, dosagem alcoólica.
Abuso sexual
No dia 26 de março, foi confirmada a suspeita de que Kleber Barbosa da Silva , no dia 9 de março ; três dias antes do acidente que matou ele e a filha. Segundo a titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) da cidade, Ana Elisa Gomes, o exame de DNA do IC indicou que o material genético colhido de Silva é idêntico ao encontrado na cavidade vaginal da vítima.
As análises começaram na quarta-feira, 18 de março. O Instituto Médico Legal do Distrito Federal (IML/DF), a pedido da Polícia Civil de Goiás. A adolescente teria sofrido a agressão três dias antes do acidente, em 9 de março. Ela foi abordada por Silva em via pública e levada para um local deserto, onde foi estuprada dentro do veículo dele.
Crime premeditado
De acordo com a delegada da DPCA, tudo indica que o homem teria planejado uma fuga. ;Ele já sabia que estávamos em diligência, a procura dele;. Três dias após o estupro, Kleber discutiu com a mulher, a violentou e largou em uma estrada próximo a Anápolis, em seguida alugou o monomotor em .
No trajeto, o piloto credenciado abandonou a aeronave sob ameaça de morte. Ao assumir o comando do voo, Kleber conduziu o monomotor, realizando manobras irresponsáveis, até jogá-lo contra o estacionamento do shopping Flamboyant, em Goiânia. Na queda, a filha dele, Penélope Barbosa, de 5 anos, também morreu.