Jornal Correio Braziliense

Cidades

Motoristas brasilienses enfrentam buracos nas ruas em época de chuvas

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Em época de fortes chuvas, o brasiliense sofre com o asfalto. Algumas vias ficam com crateras que chegam a mais de um metro de diâmetro. Quem sai prejudicado é o motorista e o carro que nem sempre sai ileso. Problemas com os pneus, freio e a suspensão dos carros são os principais danos causados, e refletem diretamente no bolso dos condutores."Dependendo do problema, o cliente gasta de R$ 500 a R$ 3 mil com o conserto do carro", diz o gerente de uma oficina da Asa Norte, o mecânico Cristiano Caldas. Para evitar acidentes causados pelo excesso de buracos nas ruas, a saída é manter a revisão do carro em dia. "Ela é necessária para deixar o carro mais firme em desvios e em possíveis colisões, o que pode amenizar o problema", explica Caldas. A professora Eliane Ramos reclama. "É difícil desviar de tantos buracos e evitar acidentes". "Com a chuva, os buracos ficam cheios d;água e muitas das vezes nem conseguimos enxergá-los", reclama o auxiliar técnico Walter Sousa. O marceneiro João Rodrigues diz que já teve de trocar o pneu, que foi danificado por um buraco. "Gastei R$ 120 com a roda mais R$ 50 com manutenção. É muito complicado, a suspensão vai embora desse jeito", diz. O cuidado com os pneus deve ser redobrado. Quando carecas, a probabilidade de derrapar na pista molhada aumenta. Por isso os motoristas devem ficar atentos e procurar uma oficina o quanto antes. De acordo com a assessoria de imprensa da Novacap, responsável pelo asfalto das ruas de Brasília, a operação tapa-buracos ocorre diariamente nas ruas da cidade. No entanto, não há previsão de ações especiais durante o período de chuvas. Já a Coordenação de Cidades do GDF, responsável pelo asfalto de todas as outras regiões do Distrito Federal, informou que nesta época o trabalho é intensificado. "Colocamos todas as nossas equipes nas ruas para impedir problemas", garante Marco Aurélio Puglisi, coordenador das ações tapa-buracos do órgão. Segundo ele, as equipes normalmente trabalham um dia sim outro não. Mas quando há a necessidade, todas as 35 equipes vão para as ruas para consertar o asfalto danificado, principalmente nos lugares mais críticos, como Ceilândia e Taguatinga.