Os policiais civis de Goiás retornaram ao trabalho. No entanto, a categoria decidiu dar apenas uma pausa na greve e paralisar os serviços novamente caso as reivindicações não sejam atendidas. A suspensão ficou decidida na última quarta-feira (8/4). Na quinta-feira (9/4) os serviços haviam sido normalizados.
As atividades foram paralisadas no dia 23 de março e deixaram sem atendimento todas as delegacias do Entorno do Distrito Federal. Só ocorrências de estupro e homicídios foram registradas, e só em casos de flagrantes. Além do problema de reposição salarial, a categoria reclama da falta de estrutura.
Antes de começar a greve havia sido declarada ilegal pela juíza Suelenita Soares Correia, da 2ª Vara da Fazenda Estadual de Goiás. Mas a decisão não intimidou os policiais que ficaram mais de 15 dias paralisados. Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança Pública de Goiás o estado já tem um concurso público em andamento para a contratação de 120 delegados, 300 agentes e 200 escrivãos, além de manter o pagamento em dia e de já estar providenciando a melhora na infraestrutura das delegacias.