Jornal Correio Braziliense

Cidades

Praça do Índio ganha posto policial comunitário

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Uma equipe de 16 policiais fará o policiamento da área próxima à Praça do Índio, na 703 Sul. A inauguração do posto comunitário ocorre dois meses depois que dois moradores de rua foram encontrados mortos na praça. Paulo Francisco de Oliveira, 35 anos, e Raulhei Fernandes Mangabeiro, 26, foram mortos a tiros no dia 19 de janeiro. Os policiais trabalharão em sistema de revezamento e contam com o apoio de um carro e duas motos. O governador José Roberto Arruda disse que a construção desse posto na praça tem valor simbólico para a cidade e busca diminuir a violência na região. Para a prefeita da quadra 704 sul, Marlene Pereira Guimarães, o policiamente vai ajudar bastante no combate ao crime da região. "Nós das quadras 703 e 704 lutamos bastante para que esse posto fosse instalado aqui e esperamos que o efetivo de policiais seja constate", afirma. Já o prefeito da 703 sul, José Pacheco Filho, acredita que o posto policial é necessário, mas não irá conseguir suprir a demanda do local. "Estamos com um projeto junto a comunidade para a instalação de câmeras de segurança monitoradas pelos policiais que poderá ajudar na vigilância", revela. Memória Há doze anos, o o índio Pataxó Galdino José dos Santos foi queimado vivo durante a madrugada, no ponto de ônibus da 703/4 Sul. Antônio Novely Cardoso de Vilanova, Eron Chaves de Oliveira, Max Rogério Alves, Tomás de Oliveira e um menor de idade jogaram álcool sobre o corpo da vítima, que estava dormindo e atearam fogo. Galdino teve 95% do corpo queimado e não resistiu.