A Polícia de Goiás deve ouvir nesta terça-feira (17/3) Érika Barbora dos Santos, 22 anos, mãe da menina Penélope Barbosa Correa, que morreu durante a queda de um monomotor no estacionamento de um shopping de Goiânia.
O advogado de Érika, Alexandre Carlos Magno, vai se reunir com ela e a família para saber se jovem está em condições de prestar depoimento. Ainda muito abalada, a mãe de Penélope não se sentiu bem nesse fim de semana e realizou novos exames hoje pela manhã, segundo o advogado.
Policiais do 8º Distrito Policial de Goiânia ouviram hoje o instrutor do Aeroclube de Brasília, José Luiz Gonçalves de Souza Filho, e o sargento da Polícia Militar de Goiás, Adão da Mota Correia. Em depoimento, eles deram mais indícios de que Kleber Barbosa da Silva tenha jogado propositalmente no estacionamento de um shopping da capital goiana o avião que havia roubado em Luziânia.
O sargento Mota é tio de Érika. Numa viatura, ele conseguiu o primeiro contato por celular com o sequestrador por volta das 15h de quinta-feira (12/3). No momento, Kléber estava com a filha em um Vectra branco, numa estrada em direção à cidade de Luziânia. "Neste primeiro contato, eu já me assustei com a frieza dele", conta o policial. Num segundo contato, meia hora depois, Kléber teria dito que estava sobrevoando Goiânia e anunciado a tragédia.
Instrutor do Aeroclube de Brasília, José Luiz Gonçalves de Souza Filho, foi chamado para relatar como como ocorreu o roubo do monomotor Tupi PT-VFI.
Os pilotos do helicóptero do Grupo de Rádio Patrulha Aéreo (Graer) de Goiás e do avião tucano da Força Aérea Brasileira que acompanharam, a distância, o avião roubado por Kléber, também podem depor ainda nesta terça-feira.