Cidades
Foliões começam a animar a concentração do Galinho
Os foliões começam a tomar conta da concentração do Galinho de Brasília, em frente ao Banco Central, no Setor Bancário Sul. Quem vai acompanhar a saída do bloco é acompanhado de perto por 150 policiais militares, convocados para fazer a segurança a área. Entre os presentes, como todos os anos, muitas crianças e gente fantasiada.
A banda de frevo que anima o bloco todos os anos ainda não começou a tocar. Mas, na comercial da 203 e 204 Sul, alguns foliões já se concentram para esperar o bloco passar.
Neste ano, o percurso do bloco de arrasto inspirado no Galo da Madrugada, de Recife (PE), será diferente. A costumeira concentração na 203/204 Sul, quadra onde o Galinho nasceu, ocorre no Eixão, depois de um acordo entre o Conselho Comunitário da Asa Sul, organização do Galinho e Ministério Público do DF.
De lá, ao som do frevo de raiz, os foliões percorrerão 4,5km até o Gran Folia, atrás do Touring, passando antes pela 203/204 Sul - na comercial os foliões só poderão ficar por uma hora. Mas o caminho todo deve durar cerca de quatro horas.
A polêmica passagem pela comercial da 203/204 Sul, alvo de debate entre moradores e foliões, deve ocorrer entre as 18h45 e as 19h45. Lá, um representante da Secretaria de Segurança Pública do DF contará o tempo de passagem dos foliões, que não pode ultrapassar uma hora. Se extrapolar, o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado entre os envolvidos e o governo prevê multa de R$ 10 mil.
De acordo com o presidente do bloco, Romildo de Carvalho, a rigidez não atrapalhará a festa. ;Devemos passar em 50 minutos. Nos reunimos com a PM e está tudo certo. No Galinho, a alegria anda de braços dados com a paz;, afirmou. Nas áreas comerciais não serão permitidos som automotivo e ambulantes.
Equipes do Departamento de Trânsito (Detran) fiscalizarão estacionamentos irregulares. Segundo o órgão, a melhor opção para deixar o carro fica nas redondezas do Setor Bancário e do Hospital de Base. Toda a mobilização tem o objetivo de evitar que episódios como a guerra entre foliões e policiais no ano passado se repitam.