Jornal Correio Braziliense

Cidades

Polícia Civil desarticula rede de prostituição no DF

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A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu, nesta sexta-feira (12/09), seis pessoas durante a Operação Afrodite, que investigava redes de prostituição no DF. Entre os presos então duas mulheres acusada de agenciar garotas de programa, um advogado acusado de tráfico interno de pessoas e três donos de casas de massagem da Asa Norte, que na verdade funcionavam como casas de prostituição. As duas mulheres presas, Marilene Fernandes de Oliveira e Angela Aparecida de Castro, foram acusadas por tráfico interno de pessoas e rufianismo (tirar proveito da prostituição alheia). Angela também responderá por corrupção de menores, já que a polícia descobriu em sua casa uma menor de 17 anos que também se prostituia. As meninas eram de estados como Goiás, Santa Catarina e Paraná. Segundo o delegado da Divisão de Repressão ao Crime Organizado (Deco), Cícero Monteiro, as duas mulheres faziam o contato com as mulheres por telefone e as convidavam para vir para Brasília. Quando os clientes ligavam para as agentes atrás de um programa eles recebiam a senha de uma conta de e-mail onde encontravam as fotos de todas as garotas e o preço cobrado. Em depoimento Angela Aparecida revelou que o programa mais barato era de R$ 400, mas que se cobrava até R$ 4 mil reais dependendo da garota. Preso em flagrante o advogado Marcelo Augusto também será acusado de tráfico interno de pessoas, por hospedar em sua casa uma das garotas de programa. Prostituição virtual Durante a Operação Afrodite agentes da Deco também fecharam e prenderam os donos de quatro casas de massagem, as clinicas Luxus, Vip, Styllo e Corpore, que funcionavam na Asa Norte, os três acusados responderão pelo crime de manutenção de casa de prostituição. Além deles, foram autuados oito pessoas acusadas de serem responsáveis de manter sites que organizavam encontros de garotas de programa. Os administradores do site podem responder por crime de favorecimento da prostituição, entre eles está um polícial militar, Alexandre dos Santos. Segundo a polícia, a investigação começou há quatro meses, justamente por meio dessas páginas na internet. Muitos desses site mantinham anuncios das clinicas de prostituição.