Depois que a lei de tolerância zero à combinação álcool e volante entrou em vigor, o Instituto de CriminalÃstica (IC) da PolÃcia Civil do Distrito Federal registrou menos acidentes com vÃtimas, entre feridos e mortos. O IC é chamado toda vez que alguém se machuca para investigar as circunstâncias do acidente. Se compararmos a primeira semana de julho deste ano com os primeiros sete dias de julho de 2007, houve 11 perÃcias a menos ; queda de 30%. A redução é similar na comparação de 1º a 7 de julho deste ano com a primeira semana do mês passado, quando houve 35 procedimentos. Essa diminuição se traduz em menos vidas perdidas ou pessoas com seqüelas e também em mais recursos. Cada vez que os peritos vão à s ruas examinar as circunstâncias de um acidente custa aos cofres públicos cerca de R$ 300.
O levantamento feito pelo instituto se refere a perÃcias em acidentes de trânsito em que houve lesão grave ou morte realizadas entre as 20h e as 8h do dia seguinte. Segundo o diretor-adjunto do IC, Pedro Cabral, os números do perÃodo diurno sofrem muito pouca influência do consumo de álcool no sangue e não tiveram variação nos perÃodos comparados.
De 1º a 7 de julho de 2008, 25 acidentes no DF foram periciados. Onze a menos do que nos primeiros sete dias de julho de 2007, com 36 perÃcias realizadas. Sem levar em conta variáveis econômicas como a inflação ou possÃveis reajustes nos preços do material utilizado pelos peritos, a economia seria de R$ 3,3 mil. ;A diminuição nas saÃdas de nossas equipes, além da economia, gera menos carga para os peritos, o que permite melhor qualidade no trabalho realizado;, disse Cabral. O IC, que conta com 22 peritos.
Ouça a explicação do diretor-adjunto do Instituto de CriminalÃstica, Pedro Cabral, sobre a redução dos chamados para perÃcias em acidentes graves: