Uma operação conjunta da Delegacia Especializada de Falsificação e Defraudações (DEF) com apoio da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e de fiscais da Inspetoria de Saúde do Governo do Distrito Federal conseguiu fechar uma farmácia no Guará II que fazia venda irregular de medicamentos de uso controlado. "Nós chegamos até o local por meio de denúncias anônimas e confirmamos que o proprietário não tinha comprovação de origem dos medicamentos tarja preta", explica a Delegada-Chefe Vera Lúcia da Silva, da DER.
A farmácia Drogavida Genérica, que fica na QE 40, foi flagrada com um estoque no depósito de grande quantidade de medicamentos, armazenados de forma irregular. "Existe uma suspeita que os remédios foram desviados dos estoques do Sistema Único de Saúde", acrescenta. A DEF está contactando todos os laboratórios para verificar o destino do lote dos remédios e qual foi a destinação dos produtos.
O proprietário da farmácia, Carlos Antônio Pereira, 43 anos, foi preso e está à disposição da Justiça. Ele já foi autuado pela Inspetoria de Saúde do GDF por não ter comprovação de origem dos remédios. A delegada-chefe explica que a pena por falsificação é de 10 a 15 anos. O estabelecimento foi autuado e lacrado pela fiscalização de saúde.