A entrada dos 1100 catadores e 230 compradores dos resíduos depositados no Lixão da Estrutural começou a ser controlada nesta terça-feira (06/05). Eles passaram a trabalhar de credencial e colete laranjado e tiveram os nomes cadastrados na lista do Serviço de Limpeza Urbana (SLU).
Até esta quinta-feira (08/05), 100 representantes do Governo do Distrito Federal (GDF) fiscalizam a área de 164 hectares do aterro para impedir que pessoas sem autorização e menores de 18 anos entrem no local que recebe cerca de 53 mil toneladas de lixo por mês.
A força-tarefa dirigida pelo SLU ; e que conta com membros das Secretarias de Segurança Pública e de Desenvolvimento Social, das Polícias Militar e Civil, da Vara da Infância e Juventude e de cooperativas de trabalhadores - é o primeiro passo para a desativação do aterro e a criação de 15 centros de triagem de resíduos sólidos e 70 ecopontos em todo o DF.
Para levantar os centros, o SLU receberá 10 milhões de dólares da quantia enviada pelo Banco Mundial ao Programa Brasília Sustentável. Nesses locais, os catadores devem separar o lixo reciclável e encaminhar para a venda. Os ecopontos servirão para coletar materiais reaproveitáveis, como madeira e tinta.