Os depoimentos dos donos do barco e da lancha envolvidos no acidente náutico que provocou a morte do capitão do Exército Luís Antônio de Mattos Lima, nesta quinta-feira (01/05), acabaram por confundir as investigações sobre o caso. Para cada um dos depoentes, o horário e que a batida aconteceu foi diferente. O delegado-chefe da 5ª Delegacia de Polícia, Damião Lemos, responsável pelo caso, pretende ouvir mais testemunhas para esclarecer os fatos.
Segundo informações dadas nesta sexta-feira (02/05) ao delegado pelo dono do barco de pesca, Carlos Eduardo Ottolini de Oliveira, 54 anos, a batida entre as embarcações ocorreu quando o céu ainda estava claro. Ele ainda contou que havia parado em frente ao Palácio do Alvorada para tirar fotos pouco tempo antes do acidente. Por outro lado, Carlos Eduardo de Almeida, 31 anos, que conduzia a lancha, garante que quando tudo aconteceu já era noite.
Devido ao contraste dos depoimentos, o delegado da 5ª DP procura outras testemunhas para complementarem os relatos. Ele planeja convocar funcionários do Alvorada e outras pessoas que estivessem passando com embarcações no local. ;Houve negligência e vamos apurar quem está errado;, enfatiza.
O acidente aconteceu entre o fim da tarde e o início da noite desta quinta-feira (01/05) na altura do Paranoá. A colisão entre a lancha e o barco matou o capitão Luís Antônio de Mattos e deixou sua noiva Leizelane Aparecida Tenório Campagna, 30 anos, gravemente ferida, ambos estavam no barco de pesca. O chamado ao 1º Batalhão de Busca e Captura do Corpo de Bombeiros foi feito às 18h40.