Neusa chegou à capital federal antes da inauguração e, com a bagagem, trouxe para o cerrado várias lembranças. ;Lamartine Babo era muito meu amigo e sempre ia na minha casa em Ipanema, quando eu morava no Rio, ou aqui em Brasília. Certa vez, ele cantou um chorinho que levei só quatro minutos para tirar no piano;, recorda a instrumentista fluminense. ;Achei aquele choro muito bonito. Ele cantava afinado, mas em um tom baixo. Ele não tinha muita respiração porque era tuberculoso;, revela.
Um dos ;ditados musicais; resultou num encontro de Neusa com Radamés Gnatalli. O ;ouvido bom; da pianista fez com que ela tirasse uma música mais rápido que Gnatalli, motivo suficiente para Lamartine fazer piada com os amigos. ;Você venceu Radamés por três minutos!”, provocou Lalá, como era conhecido. ;Passado um tempo, nós três estávamos em um chá na Ordem dos Músicos, no Rio, quando Lamartine nos apresentou e contou a história dos três minutos. Foi aquela brincadeira e todos caímos na risada;, conta.
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