O bloco Deficiente é a sua mãe! estreiou neste domingo (19/2) no carnaval do DF e reuniu cerca de 200 foliões. Frases como "Incluídos aonde?" e "Deficiente é o governo" estampadas em cartazes chamavam a atenção para a falta de políticas públicas para pessoas com deficiência."Outro objetivo é mostrar que elas não são coitadinhas, só precisam de um espaço acessível, pois representam 24% da população do Brasil. É muita gente para ficar de fora", conta a organizadora do bloco Lourdes Piantini.
Este foi o primeiro carnaval do escultor Flávio Luis da Silva desde que ficou cego, há treze anos. "Acho muito legal, porque quando perdemos a visão vem aquela sensação de incapacidade e restrição e isso não é assim: participamos do bloco como uma pessoa normal", diz. "O pacotão sempre foi padrinho de dezenas de blocos e o carnaval de rua é isso: livre e irreverente", conta um dos organizadores do Pacotão, Laerte Gouvea.