O ministro da Defesa, general Fernando Azevedo, chegou nesta quinta-feira (23/7) ao município de Marabá, no Pará, para acompanhar o trabalho das Forças Armadas no combate ao desmatamento e queimadas na Amazônia. Pela manhã, o ministro participou de uma reunião com o prefeito da cidade, Tião Miranda (PSD)
O estado é, dentre os nove que compõe a Amazônia Legal, o que mais desmata o bioma, conforme dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Só entre janeiro e junho deste ano, foram 1,2 mil quilômetros quadrados (km²) desmatados na região. De agosto de 2018 a julho de 2019, foram 4.172 km² de vegetação retirados ilegalmente no estado.
O decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) na Amazônia terminaria no dia 9 de julho, mas foi prorrogado para até 6 de novembro deste ano. Em diversos momentos, o vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB), que é presidente do Conselho da Amazônia, disse que há uma carência no efetivo de agências ambientais, e por isso a necessidade de manter as Forças Armadas na Amazônia.
Mourão já afirmou também que o governo poderá manter os militares na região até 2022, se necessário. No último dia 17, o presidente Jair Bolsonaro enviou ao Congresso Nacional um projeto de lei para abrir crédito suplementar no valor de R$ 615,9 milhões, sendo R$ 410 milhões para ações das Forças Armadas na Amazônia Legal, por meio da Operação Verde Brasil 2.