Com a atualização, o Brasil se mantém pela 13ª semana entre os países com transmissão ativa, sendo a nação americana com mais longa permanência neste patamar.
O índice atua, no entanto, demonstra que o país está bastante próximo de conseguir um nível mínimo de domínio, já que taxas abaixo de 1 retiram o país do nível de descontrole. Com o fechamento dos dados da semana epidemiológica 28 , o RT estava em 1,03, ou seja, houve uma queda discreta na semana 29.
Com isso, pela primeira vez desde que os números começaram a crescer significativamente no país, o estudo considera a situação brasileira como crescendo lentamente, ao invés do patamar anterior de crescimento acelerado da doença.
Mesmo assim, a situação é preocupante e pode voltar a se agravar, como já ocorreu. Por exemplo, na semana seguinte em que o país havia atingido Rt 1,03, os números voltaram a crescer e atingiram taxas de 1,1. Em abril, com Rt de 2,3, o país chegou a ocupar o primeiro lugar em nações com maior descontrole da doença.
Subnotificação
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Para o cálculo, os pesquisadores consideram o número de mortes reportados como sendo um dado fiel e levam em conta os registros de óbitos de duas semanas anteriores e de casos dos 10 dias anteriores. Quanto maior a discrepância entre a taxa de mortalidade divulgada e a estimada, maior o grau de subnotificação.