A forma de contato à moda antiga fez sucesso entre as crianças e a reação delas emocionou os adultos. É o caso de Jhenifer Rihanna Soares, de 11 anos, internada há um mês, que afixou a carta enviada pela amiga Amanda ao lado de seu leito.
"Recebi cartas pela primeira vez aqui. O que eu mais gostei foi do poema que ela escreveu. Fiquei mais animada para continuar o meu tratamento e depois disso comecei a mandar cartas para as pessoas especiais que trabalham na pediatria", disse Jhenifer, natural de Ribeirão das Neves e que realiza um tratamento cardíaco na Santa Casa.
A Daiane Martins, também de 11 anos, não escondeu a felicidade ao receber a sua cartinha. "Foi a primeira vez que recebi e eu amei. Gostei de tudo, das palavras, do amor e gravei um vídeo pra agradecer", conta a garota, que é de Caeté, fez uma cirurgia de apendicite no hospital em 24 de junho e está internada desde então.
A enfermeira da unidade pediátrica da Santa Casa, Carla Cristina Dias Silva, ressalta a importância do projeto por estimular a curiosidade e despertar bons sentimentos nas crianças. "Elas se sentem mais importantes e os pais se sentem reconfortados ao ver os filhos sorrindo. A iniciativa renova a força dos pacientes nesse momento sem visitas e isolados", diz.
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*Estagiário sob supervisão da subeditora Jociane Morais