O Hospital do Anhembi começou a funcionar no início de abril e conta com 1,8 mil leitos para tratamento de pacientes de covid-19. Porém, apenas metade da capacidade chegou a ser utilizada durante os momentos mais duros da pandemia do novo coronavírus. No fim de junho, a prefeitura fechou o Hospital de Campanha do Pacaembu, que ficava no estádio na zona oeste da cidade.
A partir de 1º de agosto, será mantida apenas uma das alas do hospital provisório, com capacidade para 310 pacientes. O fechamento dos 561 leitos que estavam ativos deve gerar uma economia, segundo a prefeitura, de R$ 19 milhões por mês. O custo de manutenção da estrutura deve ficar em R$ 9 milhões mensais.
Estruturas permanentes
No Hospital da Brasilândia, zona norte paulistana, serão abertos 132 leitos de enfermaria a um custo mensal de R$ 4,5 milhões.
“Dois terços dos funcionários que hoje estão no Hospital de Campanha do Anhembi na ala que será desativada serão aproveitados no Hospital da Municipal da Brasilândia”, disse o prefeito Bruno Covas.
No Hospital Sorocabana, gastou-se R$ 1,6 milhão na reforma e aquisição de equipamentos. Como o prefeito destacou, a reativação da estrutura era uma antiga demanda da comunidade local. Até 15 de agosto, devem estar funcionando no prédio 60 leitos de enfermaria a um custo de R$ 3 milhões por mês.
Pandemia na cidade
Covas disse, ainda, que a pandemia tem regredido em São Paulo, com queda no número de internações e mortes diárias. “Nós atingimos um pico na quantidade diária de óbitos no dia 22 de maio. Desde então a gente tem tido uma regressão na quantidade de óbitos diários”, enfatizou.
Saiba Mais
Desde o dia 21 de junho, a ocupação dos leitos em unidades de terapia intensiva na cidade está abaixo de 60%. Nos últimos dez dias, a média ficou em 54,7%.