"Tivemos redução no número de novas internações nas últimas quatro semanas", disse o prefeito Bruno Covas (PSDB). No domingo, a cidade teve 11 pedidos de transferência para UTIs. No auge da crise, no mês passado, "o número chegou a ser entre 80 e 90", disse.
Os dois últimos pacientes que deixaram o hospital do Pacaembu, sob aplausos, foram uma mulher de 61 anos e um homem de 55. Segundo a Prefeitura, a previsão de custo inicial do hospital, que tinha 200 leitos, era de R$ 28,4 milhões, mas o gasto final foi de R$ 23 milhões.
Dos 1.340 leitos de UTI existentes na cidade para atender pessoas infectadas pelo coronavírus, 648 (53%) estavam com pacientes ontem - 510 em leitos da Prefeitura e 138 em hospitais particulares. Com 530 leitos públicos sem utilização, há dúvidas na gestão Covas se é preciso manter leitos na rede privada.
Cada leito da rede privada custa à Prefeitura R$ 2,1 mil por dia Convênios com hospitais privados são assinados por período de 30 dias, e a maioria vence hoje. Nesta semana, os acordos ainda devem ser renovados, mas haverá nova avaliação até sexta-feira. Se os contratos forem mantidos, a Prefeitura deve reduzir a quantidade de leitos solicitados aos hospitais particulares. No momento, estão disponíveis 190 leitos.
Mas a aceleração da covid-19 no interior traz duas preocupações: de que a tendência de queda de internações e óbitos na cidade se altere com a chegada de pessoas infectadas vindas das demais cidades e de que cidades do interior fiquem sem vagas e transfiram, por intermédio do governo do Estado, pacientes para a capital.
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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.